Um estudo pioneiro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pode revolucionar o tratamento da Doença de Parkinson no Brasil e no mundo. Liderada pela farmacêutica Ana Carolina Ruver Martins, a pesquisa avaliou os efeitos da combinação dos compostos canabinóides THC e CBD em pacientes com sintomas motores e não motores da doença.

A voluntária A.K., diagnosticada com Parkinson em 2023, relatou melhora significativa nas dores musculares e no sono após o início do tratamento. Seu depoimento reforça o potencial terapêutico dos canabinóides, quando utilizados com acompanhamento médico.

Além do impacto clínico, o estudo está alinhado às regulamentações da Anvisa (RDC 327/2019 e RDC 660) e às normas éticas internacionais, abrindo caminho para que o Brasil se posicione como referência global na medicina baseada em cannabis.

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A UFSC, com quase 20 anos de atuação no estudo do Parkinson, agora amplia suas investigações para outras condições como Alzheimer, TEA, fibromialgia e esclerose múltipla. Em paralelo, a Embrapa avança no desenvolvimento de cultivares de cannabis adaptadas ao clima tropical, visando impulsionar a produção nacional e atender à crescente demanda medicinal e industrial.

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Em um movimento inédito, os três países formaram uma aliança produtiva e tecnológica para transformar a América do Sul em um polo global de cannabis medicinal e cânhamo industrial até 2026. A iniciativa envolve harmonização regulatória, transferência de tecnologia, certificação de sementes e atração de investimentos trilaterais.

Segundo a ABICANN, a bioeconomia da cannabis pode injetar até R$ 190 bilhões por ano na economia brasileira, com potencial para exportação para mais de 100 países.


Fonte: Agro Campo

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